Lotéricas lotadas de gente e as filas ao relento.

Clientes fazem fila sob o sol do lado de fora
de uma Casa Lotérica em Goiânia: Normal. É?

Desde o final do feriado de carnaval, na quarta-feira de cinzas (5), que as Casas Lotéricas de Goiânia e Trindade têm estado sempre cheias de gente durante o horário de funcionamento. As filas, como não poderia deixar de ser, igualmente são daquelas de quase dar a volta no quarteirão. Onde há quarteirão, evidentemente. Também as loterias deixaram, há muito tempo, de apenas cuidar de jogos, uma infinidade de formas de se apostar. Curiosidade minha é se essas loterias não constituem jogos de azar. Afinal, sorte mesmo é pra muito poucos apostadores que levam algum prêmio para casa.

Mas retomando o rumo da prosa, as Casas Lotéricas hoje em dia fazem uma série de serviços que antes a gente só conseguia mesmo em agências bancárias. Nestes estabelecimentos é possível movimentar conta corrente (depositar e sacar dinheiro), pagar contas diversas, além, é claro, de se fazer uma fezinha nas mais diferentes modalidades de loterias, a saber, Mega-Sena, Lotofácil, Quina, Lotomania, Dupla Sena, Instantânea, Lotogol, Loteca, Timemania, Federal, Ufa! Como esse pessoal gosta de uma jogatina!

O pior de tudo é que as Casas Lotéricas não dão muita pelota para o espaço onde vai funcionar. Essa é a impressão. Pode reparar. Quantos desses estabelecimento têm espaço físico suficiente para receber com, vá lá, funcionalidade, seus clientes? Banheiro para uso do público que ali frequenta então, nem pensar. Água para a clientela jamais é oferecida. As filas ficam quase sempre do lado de fora das Lotéricas, ao relento. E a gente não escuta muita reclamação de quem fica aguardando pelo atendimento de pé um atrás do outro. Pelo menos, eu de vez em quando passo por semelhante situação e não presenciei até agora ninguém chiando por ter que ficar numa fila do lado de fora da Lotérica. Então deve estar tudo certo, imagino. Ou não?